Andando na escuridão, sem ter pra onde ir
De repente aquela sensação de algo a te perseguir
A estrada se fechando e ninguém pra te socorrer
De repente aquele assovio que te faz estremecer
Você não pode enganá-la, você não pode negá-la
Você não vai escapar porque ela vai te pegar
Com o fumo na mão, sempre de prontidão
Vigilante da noite ao teu redor, e ela se chama
Matinta Pereira
Matinta Pereira
Matinta Pereira
Voo agourento, um grito estridente esperando promessas
Café, tabaco ou cachaça, ela estará à espera
A velha maldita bate à porta ao amanhecer
Pra coletar a encomenda que você ousou prometer, e ela se chama
Matinta Pereira
Matinta Pereira
Matinta Pereira
Uma velha estória passada de geração em geração
Folclore nativo, um mito, uma lenda, uma assombração
Se é Verdade ou mentira, se apresse, não espere, não pague pra ver
A velha maldita vai fazer você se perder, e ela se chama
Matinta Pereira
Matinta Pereira
Matinta Pereira